Sobre relacionamentos

Não sou entusiasta de relacionamentos fixos, mas dependendo da pessoa, é um preço a se pagar para que ela não desapareça.
Morar junto é uma arte que poucos conseguem mestrear. Confesso que não sou um desses santos, afinal...  Duas tentativas e um desastre depois eu continuo tentando entender o que não ofende o sexo oposto e o quanto é necessário se limitar para mantes bons relacionamentos. Bons relacionamentos ou escolhas erradas? Afinal, se não é com os opostos que nos sentimos bem, a frase é só mais um bordão conformista.
Opostos eram atraentes porque havia uma diferença de comportamentos, metas e vontades entre os sexos. Bem, estamos em 2010, as mulheres se liberaram, mas  a não ser quando e onde nos convém, continuamos querendo que elas se comportem como antes.
Nas minhas muitas perolas em papos com amigos, comentei que mulheres espelham as mães e avós, enquanto homens continuam o que sempre foram. E esse é o grande problema dos relacionamentos longilíneos: A frivolidade masculina. Raros são os que não querem experimentar outros sabores e raras são as mulheres que não tem todas as opções da sorveteria a sua disposição (se quiserem), mas que se limitam quando estão num relacionamento. Homens limitados, mulheres castradas, casais que traem felizes para sempre.
Precisa ser assim? Claro que não. Existem pessoas felizes com o formato. Pessoas que fazem do relacionamento um tipo de Champion Watch, que muda todo o tempo para satisfazê-los. Vivo, sem neuras e sem necessidade de olhar para o lado. A minoria satisfeita que achou o que realmente procurava ou que soube transformar a coisa num “nós” gostoso.
São esses casais que todos gostariam de ser que mantém a fé dos poucos que acham este formato possível. Apesar de todas as diferenças enfadonhas, mentalidade do tempo da avó, das carências desgraçadamente sufocantes e de briguinhas devido a uma falsa compreensão conveniente.
Hoje em dia, só os co-dependentes (e os espertos) são entusiastas deste formato, pois podem ter alguém o tempo todo para servir de espelho das suas neuroses. Alguém que apesar da total falta de afinidades tentarão mudar até a pessoa perder a identidade e se tornar um genérico satisfatório num relacionamento que poderia ser com qualquer outra pessoa.

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