Eu não tenho postura...

Tai uma coisa que você ouve e fica puto, mas de quem veio me controlei pra não rir.Cabeça de cliente e bunda de bebê são os dois maiores mistérios da natureza.
O curioso, é que dias antes eu parei pra conversar sobre o código de vestuário.  Formatei minha imagem para lidar com artistas e com clientes da classe média baixa. Preciso transitar em diversos ambientes sem ser assaltado ou confundido com qualquer outra coisa. E esse é o ponto que certas pessoas não entendem. Mesmo aqueles que teriam a obrigação de fazer desse estudo um hábito diário.
Quem é o seu cliente, em que ambiente ele vive e como você pode deixá-lo mais a vontade com você? Já pensou nisso? Se o cara vai pagar as tuas contas... Claro, alguns não merecem essa consideração, mas você vai dar mesmo assim.
Suas roupas podem te tornar completamente acessível ou antipático ao ambiente fazendo com que  muitas incursões não rendam.  E é essa diferença entre o popular e o desastre de mídia que algumas pessoas não entendem. 
Você precisa saber o que vestir e aonde. Se você quer chamar atenção ou passar despercebido. Se aquele público rende mais com alguém próximo ou se a empáfia vai gerar melhor resultado.
Existem lugares em que você rende mais indo de Armani ou La Croix, entretanto, em outros, se você for simplesmente limpo, mas popular terá total aceitação da pessoa, que se sentirá mais a vontade e próximo de alguém “comum” do que com um engravatado presunçoso. Intimida o seu público alvo. Claro, se você chamar mais atenção do que pretende, só ególatras e alpinistas sociais vão se aproximar.
 Se este for o seu público, parabéns!  Você conseguiu o que queria.
Da mesma forma que você precisa adaptar sua linguagem ao público. Num país de semianalfabetos, você precisa dominar a linguagem oral. Dedique  parte de sua pesquisa de marketing pessoal a isso. Se eles não entenderem sua linguagem não vai ter roupa de pobre que te salve. Se adequar ao público é uma arte que poucas pessoas praticam por ainda estarem presas a conceitos antiquados.  
Sabe o que é divertido? As pessoas falam muito de terno. Ele deve ser seu curinga, relegado apenas a situações específicas. O Eike Batista não usa terno o tempo todo, caceta! O “fato” (terno) foi uniforme de adultos e crianças ricas e pobres até os anos 40/50, a imagem ficou na cabeça de nossas avós que passaram para nossos pais, que deram a descarga e tudo caiu na nossa cabeça.
No mundo moderno, cada grupo tem seu código de vestimenta. E você é obrigado a criar um termo médio entre você e eles se quiser transitar naquele núcleo. Ainda mais se você quiser desaparecer na multidão e compreender o padrão local. Você precisa despir do ego e da imposição cultural.
Seja um camaleão, camufle-se e aproveite tudo que todos os mundos têm pra te oferecer ou cometa um belo erro de paralaxe e só faça contatos entre aqueles que considerar seus pares só para descobrir que somos todos diferentes.
Se a pessoa que me disse isso tivesse entendido que me formatei para lidar com ele e para me tornar mais acessível ao mundo em que ele transitava e às vaidades dele teria deixado essa passar em branco.

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